domingo, 25 de junho de 2017

Há tampas e tampas

No mundo da reciclagem, nem todas as tampas são iguais, e nem todas servem para ajudar quem precisa. Actualmente, há várias empresas e entidades em Portugal a proceder à recolha de tampinhas e que depois convertem o dinheiro gerado na aquisição de material médico, ortopédico ou similar, como cadeiras de rodas, por exemplo. Mas sabe quais são as tampas certas a entregar?

As tampinhas têm de ser obrigatoriamente de plástico (tampas de embalagens de polietileno de alta densidade e de poliprolipeno), preferencialmente de líquidos alimentares (água, sumos, iogurtes líquidos, champôs, detergentes, amaciadores ou similares).

Não são aceites:
  • ·         Tampas de outro tipo de plástico diferente;
  • ·         Tampas de jerricans;
  • ·         Tampas que contenham componentes metálicos, como, por exemplo, molas;
  • ·         Tampas de embalagens que contiveram produtos perigosos;
  • ·         Tampas com restos de colas, tintas, vernizes, produtos de gráfica, silicones, terra, gordura ou outro tipo de contaminante;
  • .     Tampas de embalagens de margarina ou de tupperware ou cones de linhas.


As rolhas aliaram-se às tampas

Como a união faz a força, já não são só as tampinhas que entram nesta história. Agora, as rolhas também têm uma palavra a dizer. O princípio é o mesmo: recolher o máximo de rolhas de cortiça possíveis e entregá-las às empresas de cortiça, para que possam reaproveitar este material e ajudar à reflorestação do país.

Durante algum tempo, a Take C'Air esteve associada à Acção Saca-Rolhas, das Guias de Portugal, em colaboração estreita com as Guias de Oeiras. As rolhas eram então recicladas em Vila Nova de Gaia e o dinheiro revertia para instituições de solidariedade social, normalmente ligadas a crianças.



Actualmente, a Take C'Air está a enviar as rolhas que recolhe para a Quercus, no âmbito do projecto Green Cork. Aqui, a cortiça das rolhas é reciclada, podendo ser usado em diversos produtos, como automóveis ou sapatos. 


Paralelamente, o dinheiro gerado é também canalizado para a plantação de árvores através do projecto Floresta Comum, ou ainda para apoiar algumas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou no incentivo à realização de obras de arte com rolhas de cortiça.

Por isso quando beber um vinho no avião ou num dos nossos outros parceiros, como o Hotel Tryp Aeroporto, no restaurante "Churrasqueira Central" na Tapada das Mercês ou ainda no restaurante "Água da cascata vai correndo na ribeira e acaba no mar" no Estoril já sabe: aquela rolha terá um destino feliz. Mas também pode fazer-nos chegar as rolhas directamente, deixando-as na APTCA ou no SNPVAC. A morada é a mesma: Avenida Almirante Gago Coutinho, nº 90, Lisboa.

Projecto que estamos a apoiar: